O cheiro é forte no depósito da empresa que vende para restaurantes, hotéis, hospitais e escolas.
A polícia recebeu uma denúncia anônima e descobriu 11,5 toneladas de carne de várias indústrias, com data de validade vencida ou prestes a vencer. Dentro da câmara fria, havia até produtos podres. "Dependendo do tipo de intoxicação, do tipo da toxina envolvida no processo de intoxicação, pode levar ao óbito", afirma coordenadora da vigilância de saúde, Andréa Boanova.
Três pessoas foram presas. Os donos e um gerente da distribuidora que reembalava a carne em sacos com a marca de um frigorífico fechado em 1998.
O selo da Secretaria da Agricultura também é irregular e os pacotes recebiam carimbos com novas datas de validade. Em um deles, a data de embalagem é a de depois de amanhã.
Nas mesmas salas, onde a troca era feita, havia veneno de rato e tambores com produtos químicos. Os policiais vão investigar se eles eram usados para conservar a carne.
A polícia vai investigar também duas listas. A das empresas que vendiam para cá e as das que compravam deste frigorífico. A intenção é descobrir se havia um grande esquema para lesar o consumidor ou se os clientes do depósito também estavam sendo enganados.
"O número de clientes é muito grande pelo que nós observamos. E não se sabe qual a data que os produtos foram embalados, uma vez que eles manipulam, falsificam essa data", afirma o delegado, Renato Marcos Porto.
Materia completa com video: http://g1.globo.com/jornaldaglobo
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